domingo, 2 de janeiro de 2011

FELIZ ANO NOVO!

O clima de virada de ano e com ela, da posse da Presidente Dilma, Marco histórico do qual me comprazo em ser testemunha ocular e de poder recontar às gerações posteriores, me embala para provocar a “reflexão”.
Ano Novo carrega o significado de recomeço, de planejamento e de votos de realizações. É sonho que se acalenta na madrugada da virada, cuja confraternização é de Ação de Graças. Outras culturas têm uma festa específica para render graças, na nossa é espontâneo, para quem se habitua a fazê-lo, filtrar o belo vivido no ano que finda!
Feliz Ano Novo! Para além de uma frase feita, deseja um ano feliz! O que é a felicidade? Problema filosófico que toca a existência humana em sua essência de busca pelo bem viver. Aristóteles nos convida a perseguir a excelência, a exercitar as virtudes, evitando os extremos.
Uma vida bem vivida, como afirma, Sócrates, clama por Presença, por seres situados, conectados à sua realidade. A felicidade nos lança no jogo lingüísticos das relações, desafiados pela inquietação da dialética constante da vida que sonha,realiza, indigna-se e continua a sonhar.
Somos herdeiros da reflexão filosófica que é racional, mas também estética e que, por isso, nos situa também no plano das sensações e  das emoções. Felicidade é também refletir que a vida que pulsa em nós, com as pessoas que nos cercam, faz parte desse mundo político do qual somos protagonistas. O cuidado é uma condição para bem administrar a polis.
Importa-nos o cuidado de dois mundos para que alcancemos a felicidade: o da subjetividade e o da comunitariedade. O que é isso a comunitariedade? Acendamos todas as luzes para que ela não seja confinada ao ocultamento. Fiquemos conectados para que a máxima da subjetividade moderna não ofusque o bem viver.
Que a felicidade que buscamos alcance essa morada dinâmica de ser comigo e de ser com os outros.Feliz 2011!